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Prefeitura terá que dar explicações sobre ações com a Fórmula 1 em Interlagos

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  • Ingressos foram vendidos de R$570 a R$10 mil;
  • Prazo de resposta é de 15 dias – até 05/01/2024; e
  • Prefeitura gastou em reformas R$22,4 milhões em 2023

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP) encaminhou um ofício à Secretaria Municipal de Turismo da Prefeitura de São Paulo sobre algumas cláusulas no contrato firmado para a realização do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1.

O tribunal também exigiu esclarecimentos sobre uma suposta omissão da Prefeitura de São Paulo em deixar de receber R$100 milhões ao não comercializar quatro cotas publicitárias do evento, entre o período de 2021 e 2022. O prazo para respostas é de 15 dias úteis — ou seja, até 05/01/2024 (6a.feira).

A administração municipal fez um acordo em dezembro de 2020 com a empresa MC Brazil Motorsport Holdings S/A, para a realização de cinco edições do evento de automobilismo (2021 a 2025), com o valor inicial de R$20 milhões para cada ano.

No ano passado, a quantia  foi ajustada para, aproximadamente, R$21 milhões devido ao índice de reajuste (IPC). Em novembro deste ano, o contrato foi renovado até 2030, assim como o valor de investimento que passou a ser R$ 23,5 milhões por edição, em razão da inflação.

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Uma das perguntas do TCMSP é se o novo índice de reajuste tem sido aplicado no contrato e se já houve análise das prestações de contas dos anos de 2021, 2022 e 2023.

E, para garantir o cumprimento do cronograma durante os processos, o tribunal questiona também quais aprimoramentos estão sendo realizados pela empresa contratada em procedimentos internos, como a contratação dos fornecedores.

Além disso, o TCMSP pediu que a Prefeitura de São Paulo esclareça quais ações sociais e sustentáveis estão sendo pensadas para as próximas edições do GP de Fórmula 1. O ofício ainda questiona os valores de publicidade das últimas três edições do evento.

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Valores altos além das expectativas

O DiárioZonaNorte lembra que o circuito de Fórmula 1 faz parte de um esporte de elite, riquíssimo e que movimenta milhares de dólares. As equipes movimentam muito dinheiro, inclusive em publicidade mundial,  e deveriam cuidar também das melhorias dos circuitos.

Mas todo ano é a Prefeitura de São Paulo que faz os gastos com reformas e alterações no circuito. Neste ano, o prefeito abriu os cofres públicos para gastar R$ 22,4 milhões. Os 55 vereadores aprovam essas despesas? Como é feita a licitação? Os moradores da cidade são comunicados?

Por outro lado, sem contar com os gastos com publicidade, as bilheterias do autódromo vendiam ingressos sem mordomia a R$570 e outros com buffets e vistas privilegiadas por volta de R$10 mil.

E tem hospital ou centro médico municipal sem recursos recursos para aparelhos mais modernos e adequados. Ou até com falta de condições de atendimentos aos munícipes.


<<Com apoio de informações/fonte: Assessoria de Comunicação – Tribunal de Contas do Municipio de São Paulo – TCMSP >>