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sexta-feira, abril 26, 2024
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Narguilé e cigarro eletrônico podem causar danos semelhantes aos do cigarro normal

Tempo de Leitura: 2 minutos
Narguilé

  • Cada vez mais populares entre os jovens, eles combinam uma série de substâncias tóxicas. Tratamento é feito por meio do Programa Municipal de Combate ao Tabagismo

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 10% dos fumantes chegam a reduzir sua expectativa de vida em 20 anos. Por isso, é sempre importante ressaltar a necessidade de combater esse vício para ter uma melhor qualidade de vida.

E não estamos falando somente sobre o cigarro convencional. O uso de outros dispositivos de fumo, como o cigarro eletrônico e o narguilé, também trazem muitos malefícios à saúde que nem sempre são alertados.

Para quem deseja parar de fumar, seja cigarro convencional, eletrônico ou narguilé, o Sistema Único de Saúde (SUS) da capital oferece tratamento gratuito por meio do Programa Municipal de Combate ao Tabagismo. Para iniciar o tratamento, basta procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Perigos do cigarro eletrônico

Muito popular nos últimos tempos, principalmente entre os jovens, o uso de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, aumenta em três vezes o risco de experimentação de cigarro convencional e em mais de quatro vezes o risco de se tornar um tabagista, ou seja, dependente da nicotina.

O uso desses dispositivos também está relacionado a um maior risco de doenças pulmonares, como enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer, já que, além da nicotina, os aparelhos também combinam outras substâncias tóxicas em seu vapor.

No caso de adolescentes, a exposição ao processo de aquecimento e vaporização das substâncias pode causar também prejuízos ao cérebro ainda em desenvolvimento. Além disso, existe o risco de explosão, já que alguns casos de explosões foram relacionados a problemas com as baterias dos DEFs.

Riscos do narguilé

Assim como o cigarro eletrônico, o narguilé também é bastante popular entre os jovens, mas uma diferença importante é que ele tem como base o tabaco e vem de uma fonte de combustão. Isso significa que, além da nicotina, ele tem monóxido de carbono e alcatrão, assim como o cigarro tradicional.

Para algumas pessoas, a água presente no narguilé filtra parte da nicotina, tornando-a menos concentrada na fumaça e, sendo assim, menos ofensiva à saúde. Contudo, essa menor concentração exige que a pessoa aumente o tempo de exposição para alcançar o nível necessário da substância.

Uma sessão de narguilé, por exemplo, dura em média de 20 a 80 minutos. Esse tempo corresponde à uma exposição a todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros convencionais.

Além disso, o narguilé pode e costuma ser usado por várias pessoas simultaneamente, o que facilita a transmissão de doenças como herpes, hepatite C e tuberculose. << Com apoio de informações/fonte: Secretaria Especial de Comunicação/Secom-PMSP>>


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