Home Editorial Editorial: O Novo  Coronavírus e as lições de vida, higiene e solidariedade...

Editorial: O Novo  Coronavírus e as lições de vida, higiene e solidariedade !

Tempo de Leitura: 5 minutos

da Redação DiárioZonaNorte

Editorial

Com a chegada do Coronavírus, o mundo parou! Até o roqueiro Raúl Seixas previu nos anos 80 com a música “O Dia que o Mundo Parou”. E lembramos também das dificuldades, nos inícios de 1900, quando o médico-epidemiologista e sanitarista Oswaldo Cruz sofreu para mostrar e comprovar suas pesquisas e ações ao combate de doenças.

E chegando à nossa realidade de agora, o Coronavírus tem o seu lado ruim, desastroso na saúde, que nos tirou do lado cômodo de nossas rotinas. E lamentavelmente provocou as mortes pelo mundo – que está chegando em nosso país.

A pandemia abalou a economia global nos deixando muitas dúvidas do que ainda pode acontecer até uma grande recessão. E outras consequências graves no processo industrial e todos os outros setores como aviação. Criou uma situação que nunca tinha passado pelas nossas mentes, somente em filmes hollywoodianos.

Um por todos e todos por um

Ninguém imaginava. O Coronavírus provocou essa série de situações inusitadas em todos os setores, nos trazendo para a realidade da vida. Junto vieram os prejuízos àqueles que somente pensavam nos lucros. Ou aos incrédulos que hoje mudam seu posicionamento, ajoelham e oram a Deus!

De repente, descobrimos que temos e nos preocupamos com a família, os amigos, os vizinhos, os colegas de trabalho… enfim, estamos juntos com o ser humano ao nosso lado. Esse ato mostra que os cuidados à doença (ou até à morte) depende da coletividade, da ajuda humanitária, sem diferenças de ser humano e de classe social. Deixa-nos o recado pregado em nossas mentes: nada somos e podemos ser dominados sem ver o inimigo.

Viver a vida

Esquecemos as coisas mais simples de nossas vidas e de nossa educação, que aprendemos em casa desde pequeno e agora reaprendemos com os cuidados higiênicos. Redescobrimos que convivemos a todo instante, em qualquer lugar, com seres invisíveis que impregnam tudo ao nosso redor. Sempre deixamos de lado e renegamos  as práticas de higiene, como se nada fosse grave… até o simples “lavar das mãos”. E ignoramos por segundos a minutos, por frações do tempo, que o planeta tem outros habitantes que provocam doenças. A vida não deve ser vivida somente com os prazeres, mas com os cuidados da saúde e o bem estar de todos, na responsabilidade de cada cidadão.

As doenças e as consequências

Gripe, tuberculose, cólera, hepatites, sarampo, dengue,  caxumba, tétano e difteria, entre outras doenças, são causadas pelos primos bacterianos dos vírus —- os parentes micróbios e bacilos. Eles estão em tudo que podemos imaginar e agora com o Coronavírus ficaram mais claros.

São micropartículas infecciosas e invisíveis — que estão evoluindo a todo momento em seus ciclos —  que se fixam em objetos, e tudo ao nosso redor, e ficam em nossas mãos, em nosso corpo, em objetos e até em nossas roupas.

Essas partículas multiplicavam-se rapidamente. E como a maioria das pessoas são relaxadas, acabam entrando em nosso organismo e ocasionando problemas sérios em nossa saúde – até nos deixando por longo período nos hospitais ou abreviando as nossas vidas.

O inimigo invisível

Do mais poderoso ao mais humilde, todos passaram a ser iguais. O Coronavírus não escolhe os níveis das pessoas e atinge do mesmo modo. Com isto, todos estão tendo uma lição dura da vida, mostrando com regras simples o que deveríamos ter como prática a todo momento.

Estamos tendo importantes ensinamentos com a simplicidade de modos complementares como o “lavar as mãos”, que não era uma regra diária e constante para muita gente, sendo agora uma preocupação obrigatória.

Poucos observavam os riscos nos corrimões, nas maçanetas, nos lugares que passamos e não observamos. Olhando para trás, renegamos até as vacinas que podem ajudar a sobrevida dos humanos. Esquecemos que há doenças por todos os lados e não damos importância.

Deixamos exemplos jogados em um canto, como não demos importância para doenças que surgiram do nada e se tornaram sérias por aqui ou no mundo — lembre-se da AIDS, do Ébola e outras.

A lição de casa para todos

Agora estamos enfrentando a dura realidade com os cuidados pessoais e a exigir dos outros. Todos buscam a passagem rápida deste momento ruim — mas, pelas informações, ainda teremos meses pela frente. 

E agora estamos vendo e observando o comércio e os lugares sem higiene; na rua, as barracas vendendo produtos suspeitos; no self-service os produtos sem proteção ou pessoas falando em cima dos alimentos; e a falta de orientação e de fiscalização dos poderes públicos, que não observam as próprias leis. 

Por outro lado, conseguimos ser mais solidários e até com o respeito aos idosos. Agora, neste momento e com perigo em nosso dia a dia, entramos na Síndrome do Álcool gel e da máscara na cara, que se tornaram os salvadores da Pátria.

Os exemplos sem exageros

Ainda teremos muito tempo pela frente, as previsões giram em torno de seis meses, e sofreremos as consequências junto com muitos do mundo inteiro. Mas esse mal que veio da China, trouxe-nos os cuidados que precisamos ter com a saúde.

O Coronavírus é um alerta para outros perigos, que temos condições de evitar com outras bactérias e vírus, que trazem as doenças. E os cuidados com a higiene trarão benefícios e sem o exagero de se chegar ao Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), que é uma doença mental e crônica com obsessões e compulsões. O que ganharemos é mais civilidade e respeito às pessoas.

Os gastos desnecessários

Entrando em outro capítulo — que aqui é uma pincelada e vamos desenvolver mais o assunto em outro momento — , lembramos que os anos passam e os governos vivem na política das promessas e dos interesses pessoais e financeiros.

E mexem com mais de trilhões de reais – que são gerados de nossos impostos – e não conseguem resolver o problema do saneamento básico, que lembra o nome feio chamado “esgoto”, que atingem as condições de vida da população mais carente. Um local extremamente propício ao mundo das bactérias e dos vírus, que levam as doenças já citadas no caminho dos superlotados hospitais, prontos socorros e postos de saúde. Ou direto ao caminho dos mortos em cemitérios mal cuidados e também cheio dos provocadores das doenças.

Ainda há esperança

Se esses políticos fossem mais racionais, os cuidados poderiam ser mais diretos e objetivos na qualidade de vida dos moradores. E até não haveria necessidade de chegar onde chegamos, com gastos emergenciais e sofrimentos de todos. São Paulo e o resto do país ficaram parados por causa de uma pandemia, todos e tudo foram afetados. Depois desta passagem sofrida, precisamos entrar em um novo modo de vida e agir como cidadão em seus direitos.

Exigir e acompanhar passo a passo os políticos das promessas e canalizar os gastos preferencialmente em saúde, educação e transportes. Não deixar os gastos supérfluos tomar conta de falsas prioridades. Tudo deve ter seu ciclo de atividades de transparência e bom senso. Lembrando que em outubro tempos um dever cívico para cumprir, com responsabilidade.

E o Coronavírus trouxe-nos ensinamentos de saúde para reflexões e ações humanas para viver melhor na sociedade. E quando tudo isto passar e vencer a pandemia do Coronavirus, teremos os ensinamentos deixados para higienização. E a população poderá cobrar dos mercados, comércio e dos poderes públicos.

Ah! Em tempo: e vamos nos preocupar também com as vacinas! É muito importante para todos. Temos aí Febre Amarela e o Influenza/Gripe. E vamos tomar cuidado com a Dengue, Chikungunya e Zika.

d