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Caso de dengue na Parada Inglesa com ações da Secretaria da Saúde no combate

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Tempo de Leitura: 4 minutos

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da Redação DiárioZonaNorte

Um novo caso de dengue (aedes aegipty) surgiu em um prédio na Rua Vicenza, Vila Dom Pedro II/Parada Inglesa, na Zona Norte. Segundo agentes de saúde, sob a coordenação da Secretaria Municipal da Saúde/Coordenadoria Regional de Saúde (CRS-Norte) é um caso que está monitorado e observado com mais atenção em toda a região.

Com isto,  poderá até ter outros meios no combate ao mosquito aedes aegipty  — e seus companheiros chikungunya e zika — com o carro de nebulização ( o conhecido ´´fumacê´´), que também foi usado em maio do ano passado, em ações em várias ruas do mesmo bairro.

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Em consulta, a Secretaria Municipal da Saúde informou ao DiárioZonaNorte, que por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), as ações de prevenção e combate à dengue ocorrem de forma rotineira em todas as regiões da cidade e são realizadas pelas Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis). Nos casos de imóveis vazios e abandonados, as Uvis contatam as subprefeituras para localização do proprietário e viabilização da vistoria do imóvel.

Em 2023, até o momento, foram realizadas 761.522 ações de prevenção ao mosquito Aedes aegypti na cidade de São Paulo. Ao todo, foram 235.770 visitas casa a casa, além de 7.975 vistorias a imóveis especiais e pontos estratégicos, 488.200 ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, entre outras atividades específicas. Em 2022, foram realizadas cerca de 5 milhões de ações.

Com o objetivo de intensificar o combate ao vetor em 2023, a gestão municipal direciona cerca de 2 mil profissionais que trabalham continuamente nas atividades de controle de arboviroses, incluindo a dengue e demais doenças causadas pelo Aedes aegypti.

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Agentes em visitas casa a casa

Na CRS-Norte há um total de 475  profissionais, que são os Agentes de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (ASACEs), e que atuam nas atividades de vigilância em saúde ambiental, dos quais 268 atuam especificamente no controle do mosquito Aedes aegypti. Na Unidade de Vigilância em Saúde – UVIS Santana, que atua nos distritos da Parada Inglesa e Tucuruvi, há 49 ASACEs, dos quais 28 atuam especificamente no controle do mosquito Aedes aegypti.

Em 2021, a SMS adquiriu um aerobarco e 30 novos carros. Os equipamentos são utilizados nas ações de nebulização e no auxílio de transporte de inseticidas e equipamentos. O aerobarco é utilizado dentro do rio Pinheiros para tratamento larvário contra o mosquito culex (pernilongo).

As solicitações de vistoria  e denúncias podem ser realizadas pelo telefone 156 – serviço “Pernilongo/Mosquito – Solicitar vistoria em local infestado”, que também para  dengue —  ou diretamente no site da Prefeitura da Cidade de São Paulo: clique aqui.

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Agente verifica foco no vaso de residência
Os sintomas 

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta > 38°C;
  • Dor no corpo e articulações;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Mal estar;
  • Falta de apetite;
  • Dor de cabeça; e
  • Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele.

Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

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Sinais de alarme
Os sinais de alarme são caracterizados principalmente por:
  • Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
  • Sangramento de mucosa;
  • Aumento progressivo do hematócrito.

A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. A maioria deles é resultante do aumento da permeabilidade capilar. Essa condição marca o início da piora clínica do paciente e sua possível evolução para o choque, por extravasamento plasmático. Sem a identificação e o correto manejo nessa fase, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.

Os casos graves de dengue são caracterizados por sangramento, disfunções de órgãos ou extravasamento de plasma. O choque ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido pelo extravasamento. Ocorre habitualmente entre o 4º e o 5º dia – no intervalo de 3 a 7 dias de doença –, sendo geralmente precedido por sinais de alarme. Mulheres grávidas, crianças e pessoas mais velhas (acima de 60 anos) têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença. Os riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica, como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensão, além de infecções prévias por outros sorotipos.

Fique atento aos sinais e sintomas da dengue!

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) ou nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).


Saiba mais sobre a dengue nas matérias do DiárioZonaNorte:

  • Os cuidados com a saúde e nove dicas para prevenir a dengue no período de verão – 23/01/2022 – Clique aqui
  • Vasos em janelas e sacadas podem esconder criadouros da dengue – 03/01/2022 –clique aqui
  • Cansaço, febre e dores no corpo: dengue ou Covid? Pare e analise as diferenças nas duas – 21/01/2021 – clique aqui

<<Com apoio de informações/fonte: Assessoria de Imprensa/Secretaria Municipal da Saúde – Secretaria Especial de Comunicação – SECOM  / Ministério da Saúde>>

 

 

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