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Mitos sobre vacinação: desinformação ainda gera medo de reações adversas

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As vacinas salvam vidas. E é necessário manter a imunização em dia, que é de extrema importância para que doenças graves não voltem a colocar a saúde da população em risco.
Muitas vidas podem ser salvas com a vacinação e isso se aplica não apenas para os imunizantes conhecidos, como a vacina da poliomielite, tetra viral e tétano.
Atualmente, temos a vacina contra a Dengue, que está com o engajamento baixo nos postos de saúde. Para auxiliar nessa campanha de conscientização, uma infectologista do São Cristóvão Saúde, listou alguns dos mitos sobre as vacinas.

Em estudo intitulado “As Fake News estão nos deixando doentes”, para investigar a relação entre a desinformação e a queda nas coberturas vacinais verificadas nos últimos anos, feito pela Avaaz em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), aproximadamente 67% dos brasileiros acreditam em ao menos uma afirmação imprecisa sobre vacinação.

Para chegar ao resultado, as instituições encomendaram ao IBOPE uma pesquisa com cerca de 2 mil pessoas, de todos os estados. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

De acordo com a médica infectologista do São Cristóvão Saúde, Dra. Andréia Maruzo Perejão, “dentre os mitos mais disseminados, ouvimos falsas afirmações, como ‘vacina causa autismo’, ‘vacina da gripe causa gripe’, ‘criança só pode tomar uma vacina por vez, pois sobrecarrega o sistema imunológico’, dentre outros comentários”.

As vacinas passam por diversas etapas de testes, de modo a comprovar sua segurança e eficácia. Normalmente, os eventos adversos são leves e temporários.

Para a especialista, “a propagação de informações incorretas faz com que as pessoas hesitem em se vacinar, vacinar seus filhos e entes queridos, em razão do medo das consequências pressupostas e erroneamente atribuídas à vacina”.

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Informação é a solução

Hoje existem vacinas disponíveis para proteger contra pelo menos 20 doenças, como difteria, tétano, coqueluche, gripe e sarampo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o impacto da vacinação deve ser levado em consideração a todo o momento, uma vez que as vacinas são responsáveis por evitar entre 2 a 3 milhões de mortes por ano.

De acordo com a infectologista, divulgar benefícios e a segurança das vacinas, além de rebater as informações falsas através da mídias sociais são caminhos a serem tomados.

Além disso, sempre que surgir algum questionamento sobre possíveis efeitos de uma dose vacinal, pergunte a um profissional especializado. Afinal, na Internet encontramos muitas informações, além de conteúdos compartilhados em grupos de transmissão, muitas das vezes não são confiáveis.

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Afinal, as vacinas estimulam a proteção e produção de anticorpos para o sistema imunológico semelhante àquela produzida pela infecção natural, mas não causam a doença em si, sendo esta a forma mais simples, segura e eficaz de se proteger contra doenças virais e bacterianas.

Em caso de aicmofobia, que acomete pessoas de várias idades e é caracterizada pelo medo de agulhas, comunique ao enfermeiro responsável e tente introduzir algumas técnicas de respiração, ou práticas como olhar para um ponto fixo ao invés de olhar para a agulha e tentar relaxar os músculos e manter a calma.

Caso o estágio de fobia seja mais sério, procure pessoas especializadas no assunto para ajudarem nesse processo, pois a vacina é o melhor remédio de combate às infecções.


<<Com apoio de informações/fonte: PR Consulting Global / Fernanda Martinelli >>

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