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INSS acaba com exigência de prova de vida presencial para aposentados e pensionistas

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Cerca de 36 milhões de aposentados, pensionistas e outros titulares de benefícios pagos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) não terão que fazer mais a prova de vida presencialmente.

O anúncio foi feito na manhã desta 4ª feira (02/02/2022) pelo presidente do INSS, José Carlos Oliveira,  durante cerimônia no Palácio do Planalto, na qual o presidente Jair Bolsonaro assinou uma portaria com as novas regras.

Obrigação da prova de vida passa a ser do INSS

Agora, a prova de vida será feita pelo próprio governo, que consultará bases de dados públicas e privadas para saber se a pessoa está viva.“A partir de agora, a obrigação de fazer a prova de vida é nossa, do INSS. Como faremos? Com todas as bases de todos os órgãos do governo. Nós faremos a busca dessas bases, tanto no governo federal, estadual e municipal, e também em entidades privadas”, explicou Oliveira sobre o procedimento, que tem o objetivo de evitar fraudes no pagamento de benefícios.

BBB da vida real

Para viabilizar a mudança, entre as bases de dados que serão consultadas estão a da renovação da carteira de identidade, carteira de habilitação,  do passaporte,  do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o registro de votação, registros de vacinação e consultas no SUS (Sistema Único de Saúde). Até mesmo venda de carros e de imóveis poderão ser ferramentas utilizadas.

“Se caso nós não encontrarmos um movimento do cidadão em uma dessas bases, mesmo assim o cidadão não vai precisar sair de casa para fazer a prova de vida. O INSS proverá meios, com parcerias que fará, para que essa entidade parceira vá à residência e faça a captura biométrica na porta do segurado”, garantiu o presidente do INSS.

A nova regra entrará em vigor depois de publicada no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer até amanhã (03/02/2022). O INSS tem até o dia 31 de dezembro para implementar as mudanças necessárias. “Até essa data, o bloqueio de pagamento por falta da comprovação de vida fica suspenso”, informou o governo.

<Com apoio: Agência Brasil – jornalistas Karine Melo e Fernando Fraga>

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