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Fenômeno Raynaud: exige os cuidados e exames com a doença nas mãos e nos pés

Tempo de Leitura: 3 minutos
  • A doença é mais comum em pacientes do sexo feminino, mas também pode afetar homens;
  • Os dedos das mãos e dos pés tornam-se pálidos (palidez) ou azulados (cianose), geralmente em placas;
  • Os fatores que podem desencadear a doença:  exposição ao frio,  lavar a louça na água fria, usar o freezer, sair em dia frio, ou até mesmo algumas situações emocionalmente estressantes; e
  • O descobridor da doença foi o médico francês A.G.Maurice Raynaud (1834/1881) em suas pesquisas em 1862.

Com a chegada do inverno e a intensificação do Fenômeno de Raynaud, especialistas e instituições de saúde alertam sobre a importância da conscientização e do diagnóstico precoce para evitar complicações e garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes afetados.

Essa doença é caracterizada pela vasoconstrição periférica em extremidades como mãos e pés, pode ser confundido com outras condições, o que torna o diagnóstico mais desafiador. Especialistas destacam que, se não tratado adequadamente, o Raynaud pode levar a complicações graves, incluindo a necrose e a perda de membros.

Segundo a Dra. Renata Miossi, reumatologista do Grupo CITA, em São Paulo, o frio é o principal desencadeante desse fenômeno, mas situações de estresse e ansiedade também podem contribuir para o seu surgimento.

As crises

Segundo ela, durante as crises, os pacientes apresentam alterações visíveis na coloração das extremidades, passando por palidez, cianose e, posteriormente, ruborização. Além disso, podem sentir formigamento, diminuição da sensibilidade e dor, dependendo da intensidade do fenômeno.

É essencial diferenciar as duas formas de Raynaud: Primário e Secundário. No Primário, não há alterações estruturais nos vasos sanguíneos, mas uma maior sensibilidade ao frio. Geralmente, afeta mulheres jovens e é considerado benigno, com sintomas mais leves e de curta duração. P

Por outro lado, o Raynaud Secundário está associado a doenças reumatológicas autoimunes sistêmicas, como a Esclerose Sistêmica, a Doença Mista do Tecido Conjuntivo e a Dermatomiosite. Nesse caso, a vasoconstrição é mais grave e pode levar a complicações como úlceras e feridas nas extremidades.

O diagnóstico

Com o intuito de um diagnóstico preciso, é fundamental consultar um médico reumatologista e realizar exames específicos, como a Capilaroscopia Periungueal. Esse método não invasivo avalia a microcirculação, ajudando a distinguir o Raynaud Secundário do Primário. 

A capilaroscopia tornou-se uma ferramenta importante para o diagnóstico precoce da Esclerose Sistêmica, desde que suas alterações nos capilares ungueais foram incorporadas aos Critérios Classificatórios ACR EULAR em 2013.

A Dra. Renata Miossi ressalta que o acompanhamento rigoroso com um médico reumatologista é crucial, especialmente durante os meses mais frios, para evitar complicações graves do Fenômeno Raynaud, como a formação de feridas com necrose e, em casos mais graves, a perda de membros.

A prevenção e o tratamento adequado são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir o impacto dessa condição durante o inverno.

Nesse sentido, instituições de saúde e profissionais da área reforçam a importância de campanhas de conscientização sobre o Fenômeno Raynaud, visando à identificação precoce, ao diagnóstico e ao tratamento adequado. Com a disseminação de informações claras e objetivas, espera-se que mais pessoas possam obter o tratamento necessário e evitar complicações que podem afetar sua saúde e bem-estar.


Serviço

  • Clínica: Quiron Reumatologia – Grupo CITA
  • Endereço: Av. 9 de Julho, 3755 – Jardim Paulista
  • Telefone: (11) 3051-2333 e (11) 9.4191.9911
  • Horário de Atendimento: 2a. a 6a. feira, de 08 às 21 horas
  • Convênios: consulte no link: clique aqui
  • Site: www.quironreumatologia.com.br

<<Com apoio de informações/fonte: A3 Comunicação / Maria Helena Antoniadis >>

 

 

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