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quarta-feira, maio 1, 2024
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Ataque de cão ou gato: veja os instintos de defesa. Saiba como agir caso isso aconteça

Tempo de Leitura: 3 minutos

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  • Algumas atitudes dos humanos podem incomodar animais de estimação, que reagem de acordo com os seus instintos de defesa, mordendo ou arranhado as pessoas

Mexer com cães não conhecidos, soltos na rua ou presos atrás de portões e muros, por exemplo, pode ser perigoso. Faz parte do instinto do animal proteger o território onde está, seja dentro de casa, em um terreno ou solto na rua. O mesmo vale ao chegar perto daqueles que estão presos em guias.

Tocar ou acordar de forma inesperada um cão ou gato que esteja dormindo, fazer movimentos rápidos e de forma inesperada, passar a mão quando estão se alimentando ou em regiões do corpo que os incomodam, mexer nos objetos do animal, gritar ou deixá-los expostos a barulhos muito fortes (rojões e bombas) podem gerar, também, reações agressivas.

Por isso, há algumas regras básicas para se evitar acidentes e respeitar o espaço e o comportamento dos animais.

 

Identificando sinais de irritação dos animais

Os animais apresentam características comuns quando estão irritados e prontos para atacar. O cachorro, normalmente, late ou rosna, mostra os dentes, os pelos da nuca e as costas ficam arrepiados, as orelhas são mantidas abaixadas e para trás; a postura se torna rígida/firme, os membros mantidos afastados e as costas encurvado. Ao atacar, ele salta, sacode a cabeça e morde e segura com a boca qualquer objeto.

Já o gato, quando está irritado, dobra as orelhas para trás, balança a cauda, arrepia os pelos da coluna, rosna, abre a boca e fazendo sons agudos (sibilo); também pode se encolher e depois pular, estica as costas em arco, na forma de um U invertido para parecer maior. No entanto, sempre que possível, o gato tende a fugir em situações de confronto com humanos .

Veja todas as dicas em “Criando um amigo – manual de prevenção contra agressões por cães e gatos”, produzido pela Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. — clique aqui.

 

Evitando ataques

Caso um animal se aproxime, se não for possível evitá-lo, permaneça imóvel, proteja a cabeça, o rosto e o pescoço, encobrindo-os com as mãos e braços. Nunca olhe diretamente para o animal. Acontecendo o ataque, proteja as áreas recomendadas, sem gritar, nem se mover. Nunca corra ou grite, nestes casos tente permanecer totalmente parado.

Se a queda ao chão for inevitável, fique em posição fetal, isto significa deitar lateralmente com as pernas dobradas e os joelhos recolhidos próximos encostados ou próximos ao peito, com as mãos protegendo o pescoço, e mantenha-se imóvel, sem gritar, até obter ajuda. Provavelmente o cão não morderá se a pessoa ficar totalmente parada.

Saber identificar o animal mordedor é importante para que o acidente não volte a acontecer, para isso é indicado que se tome essas medidas:

  • Prestar atenção nas características do animal, observe o tamanho, sexo, raça, tipo do pelo (cor, cumprimento: longo, curto e etc.) e idade aproximada;
  • Procurar identificar e localizar o animal, saber se tem dono ou cuidador para obter informações sobre o local onde vive e sua condição de saúde. Solicite ao proprietário que observe o animal por 10 dias seguidos e acompanhe a evolução do animal;
  • Se durante o período de observação o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, procure imediatamente o serviço de saúde;
  • Caso seja um animal desconhecido e sua observação impossível, relate o ocorrido ao procurar o serviço de Saúde.

 

Como cuidar de possíveis machucados
No caso de mordida ou arranhado de cão ou gato, é necessário lavar com água corrente e sabão o local atingido, pois micro-organismos causadores de doenças presentes na boca ou unhas desse animal entram para o corpo humano. Fazendo a limpeza adequada, o risco de infecção diminui.

Procure orientação médica na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima a sua casa. Consulte a localização de todas as UBSs da capital: clique aqui. 


 

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