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OMS prevê mais idosos até 2050. Casos de osteoporose e osteopenia serão triplicados

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  • Os cuidados com as doenças dos ossos com exames de imagem
  • Condição atinge mais mulheres pós-menopausa
  • Osteoporose e osteopenia não têm cura

Com o aumento da população idosa, cresce também o número de fraturas ósseas relacionadas à osteoporose a osteopenia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de casos dessas doenças deve crescer três vezes até 2050, chegando a cerca de 6,3 milhões de diagnósticos no mundo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 10 milhões de brasileiros são afetados pela doença.

A osteopenia é uma redução da massa óssea que, quando não tratada, pode evoluir para osteoporose, que aumenta consideravelmente o risco de fraturas devido à fragilidade dos ossos. Segundo a médica radiologista Angela Soares, exames de imagem são fundamentais para acompanhar a evolução da doença. “Por meio da densitometria óssea, é possível avaliar as chances de fraturas e checar a medida quantitativa da perda da massa óssea. A partir deste diagnóstico, o especialista vai definir o tratamento mais adequado para evitar que a doença evolua”, comenta.

Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) — gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública — aponta que, entre o segundo semestre de 2021 e o primeiro semestre de 2022, foram realizados cerca de 22 mil exames de densitometria óssea — o mais utilizado para diagnosticar osteoporose e osteopenia. Desses, 90% foram realizados em mulheres e apenas 10% em homens.

Segundo a especialista, a doença atinge mais mulheres porque o estrogênio é o hormônio que ajuda a equilibrar a saúde dos ossos em pessoas do sexo feminino. Após a menopausa, os níveis desse hormônio caem, deixando as estruturas ósseas mais finas e frágeis, o que pode levar a osteoporose em mulheres

“A osteoporose e a osteopenia não têm cura, mas ambas podem ser minimizadas com o aumento da qualidade de vida, exercícios e alimentação balanceada, com dieta rica em cálcio. Aos pacientes com alto risco de fraturas, é recomendado o tratamento medicamentoso, geralmente com remédios via oral e, caso haja alguma restrição, injetáveis”, conclui a radiologista.

Sobre a FIDI — Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina — atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) –, a FIDI é uma entidade privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira. Com 2.065 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 400 médicos, a FIDI está presente em 77 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás. É a maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS, realizando aproximadamente 5 milhões de exames por ano, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.


<Com apoio de informações/fonte: Máquina CW Assessoria de Imprensa/Melina Lozano>

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