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Metroviários dão prazo para o governo e nada acontece. A greve continua na cidade

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da Redação DiárioZonaNorte 

Os metroviários decidiram, em assembleia na noite desta 5ª. feira (23/03/2023) que dariam o prazo até 23 horas para  que a Companhia do Metropolitano e o Governo de Estado aceitassem a proposta do Ministério Público do Trabalho (MPT) apresentada em reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no final da tarde. Caso a direção da Companhia do Metropolitano aceitasse a proposta dos metroviários, haveria a possibilidade de catracas livres e a queda da obrigatoriedade de frota mínima.

Mas o tempo passou e, às 23h35, o Governo de São Paulo divulgou nota informando que ´´a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) seguirá com plano de contingência para garantir o atendimento aos passageiros nesta 6a.feira (24/03/2023), após o Sindicato dos Metroviários votar por dar sequência à paralisação da operação. A votação aconteceu em nova assembleia, realizada na noite de hoje (23) e anunciada por volta das 21h40´´. A Companhia do Metrô não aceitou a proposta dos Metroviários.

A nota ainda acrescenta que ´´o  Metrô obteve na Justiça uma liminar que determina o funcionamento de 80% do serviço do metrô nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e 60% nos demais horários durante todo o período de paralisação, o que não foi respeitado. A Companhia reforça que segue aberta ao diálogo para negociação, assim que a categoria retomar às atividades´´.

Já o Sindicato do Metroviários informou em seu site que o MPT apresentou proposta de R$ 2,5 mil por ano entre 2020 e 2022 de abono. Também não poderá haver desconto de dias parados nem punições.  A Companhia do Metropolitano não ofereceu proposta na reunião. Caso a empresa aceite a proposta do MPT, os metroviários garantiriam que haveria o retorno ao trabalho.

A juíza relatora da greve decidiu nesta noite que o mandado de segurança conseguido pelo Metrô para impedir a “catraca livre” e determinar frota mínima não é instrumento jurídico adequado. Por isso, revogou a decisão que atendeu ao governo de São Paulo.

Retrospectiva dos acontecimentos

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) informou no final da tarde que, por meio do seu plano de contingência, reabriu trechos das Linhas 1-Azul (de Ana Rosa a Luz),  2-Verde  (de Alto do Ipiranga a Clínicas) e  3- Vermelha  (de Santa Cecília a Bresser- Mooca) e deveria operar até às 20 horas – já a Linha 15- Prata permanecia fechada.

Segundo a diretoria da Companhia do Metrô, desde a noite de 4ª. feira (22/03/2023), buscou alternativas e não mediu esforços para que a população pudesse voltar a ter direito ao serviço. Nas primeiras horas do dia, o Metrô comunicou ao Sindicato dos Metroviários a autorização para o funcionamento do sistema com liberação total das catracas (catraca livre, entrada gratuita), com o retorno imediato de 100% dos metroviários para garantir a segurança dos passageiros.

Já no final da manhã desta 5ª .feira ( 23/03/2023 ), a Companhia do Metropolitano conseguiu uma decisão judicial que determinou o funcionamento de 80% do serviço do metrô nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e com 60% nos demais horários durante todo o período de paralisação, com cobrança de tarifa.

Ainda segundo informações da própria Companhia do Metropolitano  foram tentativas com todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. A empresa também  afirma que cumpriu integralmente com o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas.

Os pontos facultativos

No final da tarde de 5ª. feira (23/03/2023), o governador do estado decidiu decretar o ponto facultativo para os serviços estaduais na cidade.

Copiando a mesma medida, o  prefeito  da cidade de São Paulo também decretou ponto facultativo nas repartições públicas da capital, com exceção de serviços essenciais como Serviço Funerário, unidades de atendimento das secretarias de Saude e Assistência Social,  toda a rede municipal de ensino e a Segurança Urbana.

E, pelo segundo dia, a Prefeitura da Cidade de São Paulo decidiu suspender o Rodízio Municipal de Veículos, nesta 6ª.feira (24/03/2023), pelo enorme congestionamentos nas vias públicas e, ao mesmo tempo, facilitar a sua circulação.


<<Com apoio de informações: Sindicato do Metroviários, Imprensa da Cia. do Metrô, SECOM da Prefeitura e do Governo de SP>>

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