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Dia mundial de combate à Fibrose Pulmonar Idiopática: entenda como funciona a doença

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07 de setembro é o Dia Mundial da Fibrose Pulmonar Idiopática. Essa doença provoca o enrijecimento dos pulmões, que perdem sua capacidade de expansão e contração.

A piora da elasticidade pulmonar prejudica a capacidade respiratória e causa sintomas como falta de ar, tosse, cansaço e dificuldade para realizar atividades. O diagnóstico da Fibrose Pulmonar Idiopática é muitas vezes dificultado porque os sintomas são frequentemente negligenciados e atribuídos ao envelhecimento.

Uma doença que era órfã de tratamento. A fibrose pulmonar idiopática (FPI) ficou conhecida assim por muitos anos até a chegada de tratamentos antifibróticos que atuam retardando sua progressão em até 50%.

A FPI é uma doença rara, de causa desconhecida (idiopática), crônica e progressiva, que afeta os pulmões, causando cicatrizes (fibrose) que reduzem a área de troca de ar.

A doença atinge de 0,22 a 17,4 pessoas a cada 100.000. É mais comum em homens acima de 60 anos, fumantes e ex-fumantes. Entre os sintomas mais comuns, estão a falta de ar e a tosse.

“Esses sinais são muitas vezes confundidos com o envelhecimento e a outras doenças respiratórias e cardíacas, o que costuma atrapalhar o diagnóstico. Estima-se que mais da metade dos pacientes recebam inicialmente pelo menos um diagnóstico errado, e o tempo médio para o diagnóstico correto varia entre um a dois anos após o início dos sintomas “, explica o pneumologista Dr. José Roberto Megda.

O diagnóstico pode ser feito pela combinação do histórico clínico do paciente, tomografia computadorizada de alta resolução e, em alguns casos, uma biópsia pulmonar cirúrgica pode ser necessária.

A correta identificação da doença, é fundamental para iniciar o tratamento adequado do paciente. “E, quanto antes isso ocorre, melhor, pois estamos falando de uma doença crônica, ou seja, que evolui se não medicada. Além disso, o desenvolvimento da fibrose vai comprometendo a capacidade de respirar do paciente, com importante impacto no seu bem-estar”.

A evolução dos medicamentos foi considerada um divisor de águas para médicos e pacientes. Até 2016, eram administrados apenas tratamento para sinais e sintomas.

“Os novos antifibróticos atuam impedindo a proliferação descontrolada das células que formam as cicatrizes, desaceleram o ritmo de evolução da doença e diminuem os riscos de exacerbação da FPI ” esclarece o Dr. Megda.

Além do uso de medicamentos, alguns pacientes podem aderir a um programa de reabilitação pulmonar, com a prática de atividades físicas adequadas para cada nível da doença.

“É de suma importância que as pessoas não se acostumem com a falta de ar e que procurem um pneumologista para tomar os devidos cuidados com a saúde do seu pulmão. Só assim é possível ampliar a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares” explica o médico.

O Dr. Megda também enfatiza a importância de procurar o especialista certo. “Para evitar uma longa jornada até o diagnóstico correto, é importante que o paciente fique atento aos sintomas e procure imediatamente um pneumologista que pode sugerir o tratamento adequado”.

O médico reforça também que outras especialidades que costumam ser procuradas nessas situações como cardiologistas, clínicos e geriatras, devem se atentar ao quadro do paciente para o encaminhamento correto ao pneumologista.

Sobre OFEV

OFEV (nintedanibe) já está aprovado no Brasil para o tratamento de pacientes com fibrose pulmonar idiopática. Em dezembro de 2019, teve sua indicação ampliada no país como a primeira e única terapia para doença pulmonar intersticial associada à esclerose sistêmica.

O medicamento do Laboratório Boehringer Ingelheim recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)  para o tratamento de doenças pulmonares intersticiais (DPIs) fibrosantes com fenótipo progressivo, uma condição crônica, na qual a fibrose pulmonar continua a piorar.

É a primeira terapia para esse tipo de acometimento a receber aprovação para tratar a fibrose pulmonar progressiva, que pode ser causada por diferentes doenças. <<Nota da Redação: Foi feita uma pesquisa na internet, e o remédio citado está com preço variando de R$ 18 mil a R$ 22 mil — em cápsulas moles de 150 mg na embalagem com 60 cápsulas >>

Sobre a Boehringer Ingelheim == É uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e a maior de capital fechado, com cerca de 51.000 funcionários globalmente e possui como foco de atuação desenvolver soluções de saúde com grande valor e impacto para pessoas e animais.

Atua há mais de 130 anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos.  No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer Ingelheim possui escritório em São Paulo e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. Mais informações: www.boehringer-ingelheim.com.br

<< Com apoio de informações/fonte: Interfuse / Monica Permagnani e Deborah Moratori >>


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