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O pet morreu: o que fazer com o corpo do animal? Os cuidados que o tutor deve ter

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Tempo de Leitura: 4 minutos

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  • Enterrar o pet no terreno ou quintal é proibido por lei e pode contaminar o meio ambiente
  • Pesquise antecipadamente os serviços de pet em seu bairro
  • Verifique velórios e cemitérios especializados na internet

Os animais domésticos cada vez mais fazem parte do nosso cotidiano e muitos deles são tratados e considerados como parte da família. Justamente por isso, os tutores muitas vezes não sabem lidar com o corpo do animal após a morte, além de ser um processo doloroso.

O médico-veterinário e coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Frederico Fontanelli Vaz, afirma que enterrar o animal no quintal é uma opção que deve ser evitada pelo dono enlutado, porque pode ser considerado crime ambiental caso cause danos à saúde pública ou ao meio ambiente, com pena de prisão e multa.

Segundo o veterinário, o momento da perda de um pet é muito traumatizante para toda a família, tão doloroso quanto o falecimento de um familiar ou amigo. E para sepultar um gato ou cachorro no quintal propicia grandes chances de poluir o meio ambiente.

Desta forma, o tutor precisa optar pela destinação correta dos cadáveres em serviços públicos que recebem animais gratuitamente para incineração ou entrar em contato com clínicas ou empresas especializadas em realizar o descarte do animal falecido, mediante pagamento.

Muitos tutores não sabem, mas existem cemitérios especializados, além de tratar de toda a burocracia para o enterro do bichinho.

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O que fazer com o corpo 

Em muitos municípios do Brasil, as prefeituras oferecem o serviço gratuito de retirada e destinação correta dos animais. Neste caso, é preciso entrar em contato com o s órgãos locais para agendar a retirada ou levar até ao endereço indicado

Na cidade de São Paulo, o Centro de Controle de Zoonoses só recolhe animais mortos quando forem de interesse em saúde, aqueles que são suspeitos, por exemplo, de alguma doença que possa ser transmitida a seres humanos. Porém, a cidade possui transbordos que recebem animais mortos independente dessa condição, como o  Transbordo Ponte Pequena e o Transbordo Santo Amaro  (*) .

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O tutor deve embalar o pet dentro de um saco plástico resistente e lacrado, e informar se o animal possa ter falecido devido a doenças contagiosas, pois nestes casos os profissionais em saúde irão avaliar o bicho para identificar riscos à saúde pública.

Faça contatos antecipados com clínicas veterinárias  próximas de sua residência ou bairro: muitas delas oferecem serviços de velórios e destinam  o corpo do pet aos locais adequados.

Se o animal estiver doente já há algum tempo e falecer na clínica, possivelmente a equipe vai oferecer opções para a destinação no bicho. Se o pet falecer em casa, o tutor pode contatar a clínica mais próxima para pedir ajuda sobre a destinação.

Os preços podem variar de populares até cerca de 600 reais, a depender da localidade. Muitas empresas oferecem serviços exclusivos e personalizados de velório e enterro de pets em cemitérios profissionais, como os que recebem pessoas; e ainda a contratação de cremação individual ou coletiva, em que o tutor pode optar por receber ou não as cinzas do animalzinho. Os preços podem variar de populares até cerca de 2 mil reais, a depender da localidade.

Há também opções de planos funerários mensais, semelhantes aos planos para pessoas, que podem custar até cerca de 50 reais  mensais.

Não enterre o animal no quintal: a decomposição do cadáver do pet libera líquido rico em bactérias e substâncias potencialmente tóxicas para o solo, lençóis freáticos e poços artesianos.

O enterro irregular pode ser enquadrado no Art. 54. da Lei Federal 9605/1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e prevê pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa, para quem “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”.


(* ) O que é o transbordo —o uso de estações de transbordo, nas quais os resíduos coletados pelos caminhões compactadores são transferidos para carretas de maior capacidade, que os transportam ao destino final. Isso é necessário devido à dificuldade de áreas próximas aos bairros para instalar aterros sanitários, o que faz com que eles fiquem muito distantes dos locais de coleta.


Serviço

Estação De Transbordo Ponte Pequena
  • R. Pedro Vicente, 625 – Canindé, SP
  • Telefone:  (11) 3331.2811

Divisão de Vigilância de Zoonoses = Prefeitura de SP

  •  Rua Santa Eulália, 86, Santana ( Metrô Carandiru)
  • Telefone: 2974-7800/7801 ou Portal 156

Sobre a Anhanguera  === Fundada em 1994, a Anhanguera já formou mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Presente em todos os estados brasileiros, a Anhanguera presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Em 2014, a instituição passou a integrar a?Kroton


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