Home Destaque Fhoresp lança campanha para boicote ao iFood e propõe migração para Rappi...

Fhoresp lança campanha para boicote ao iFood e propõe migração para Rappi e 99Food

iFood Rappi 99Food
Tempo de Leitura: 3 minutos
  •  Com anúncio da Rappi e o retorno da 99Food, disputa entre plataformas on-line de entrega de comida derruba monopólio e favorece mercado e consumidores
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) está em campanha para que o setor deixe de utilizar o iFood, detentora de quase 90% do mercado.
.
Segundo a entidade, a plataforma, não de hoje, prejudica os empresários do segmento, ao praticar taxas exorbitantes e não ter critério seguro para o credenciamento dos restaurantes — só para citar algumas das falhas.
.
Com o anúncio de isenção de cobrança de tarifas por parte de outras gigantes do setor, a Fhoresp acredita na quebra do monopólio e, a partir daí, numa relação mais equilibrada entre restaurantes, bares, padarias e lanchonetes e os intermediadores dos serviços de entrega de comida.
.
Na 2ª feira (05/05/2025), a Rappi anunciou isenção de tarifa para novos e os atuais parceiros pelos próximos três anos.
.
iFood Rappi 99Food
Foto: Divulgação
Tentativas de acordo

Representando mais de 500 mil estabelecimentos no estado de São Paulo, a Fhoresp considera esta uma oportunidade providencial para os empresários da Alimentação Fora do Lar migrarem para outras plataformas:

.
“Tentamos, ao longo dos últimos anos, negociar, de todas as formas, com o iFood. Porém, ela é inflexível. As taxas excessivas que pratica, inclusive, fazem com que, praticamente, os restaurantes trabalhem para ela”, aponta o executivo da entidade.
.
E conclui: “O monopólio não fez bem ao Ifood, que estabeleceu uma relação predatória e de dominância com os parceiros”,
.
Ele também critica a forma como o iFood cadastra os estabelecimentos — isso porque, a plataforma não exige documentação junto aos órgãos de controle —, o fato de a empresa não compartilhar o cadastro de clientes, e de apresentar erros graves no que tange à gestão de fraudes.
.
iFood Rappi 99Food
Na chapa, sem os cuidados necessários. Foto: Arquivo/DZN
Riscos à saúde
.
A entidade pediu ao iFood a obrigatoriedade de alvará de funcionamento do estabelecimento ou o expedido pela Vigilância Sanitária como condição para atuar na plataforma. Contudo, foi negado.
.
Isso é um risco à saúde pública, porque não se tem garantia de onde o consumidor está comprando a alimentação, a procedência dos produtos, bem como o armazenamento e a manipulação, segundo a entidade.
.
Na disputa do mercado de entregas, a 99Food anunciou, em abril, seu retorno ao mercado on-line, com direito à estratégia parecida com a da Rappi.
.
A isenção, neste caso, para cadastrados, vale por dois anos. Até então, os restaurantes se viam obrigados a aumentar o valor no cardápio para cobrir as taxas, que variam de 18% a 32%:
.
Sem o monopólio, temos, hoje, um cenário que possibilita ao empresário da Refeição Fora do Lar migrar para plataformas que permitam obter um lucro que dê sustento ao próprio negócio, não ficando à mercê de uma só plataforma e que tem arrasado todo o setor”, lamenta o diretor executivo da Fhoresp.
.
Motoboys nas entregas. Foto: EBC/Agência Braasil-Fernando Frazão
Motoboys
.
Em meio à briga entre os gigantes do delivery, há aqueles que trabalham na ponta final dos serviços: os entregadores. Recentemente, a Fhoresp apoiou o movimento grevista contra o iFood. A categoria realizou paralisação nacional em 31 de março passado, por melhores condições de trabalho e o aumento na remuneração das entregas:
.
E, no final, os dirigentes da Fhoresp reforçam que “é urgente repensar o modelo destas plataformas on-line com respeito aos estabelecimentos e aos entregadores. Sem quem faz a comida e sem quem entrega a comida, não tem delivery – simples assim! “.
.

<< Com apoio de informações/fonte:  Fiamini  Ass.Imprensa >>

iFood Rappi 99Food iFood Rappi 99Food  iFood Rappi 99Food