Home Bem Estar O câncer não espera. É perigoso adiar diagnósticos e tratamentos oncológicos

O câncer não espera. É perigoso adiar diagnósticos e tratamentos oncológicos

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As estimativas de 2020 do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam para pelo menos 625 mil novos casos de câncer por ano. Antes da pandemia do novo coronavírus, o câncer já ocupava o segundo lugar no ranking das principais causas de mortes no Brasil.

Atrás somente de doenças cardiovasculares, ele precisa de atenção redobrada, uma vez que o diagnóstico precoce tem fator imprescindível no sucesso do tratamento oncológico.

Segundo dados de uma pesquisa do Instituto Oncoguia, o diagnóstico e tratamento das doenças oncológicas foram impactados em 43% devido à pandemia da Covid-19 no país, sendo 15% o percentual de pacientes com tratamentos adiados.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) lembra que o câncer é uma doença de emergência e quanto mais cedo for identificada, melhor será o resultado do tratamento.

Informação reiterada pela oncologista clínica do IBCC Oncologia, Dra. Suelen Martins, aos pacientes. “O tratamento e o diagnóstico iniciais do câncer de forma precoce são muito importantes para um desfecho clínico positivo. Pacientes deixaram de fazer os exames de rotina, biopsias, cirurgias e muitas vezes isso acaba impactando nas chances de cura”, destaca.

Hoje, os hospitais já adotaram medidas seguras para manter os atendimentos e instituições especializadas como o IBCC Oncologia intensificaram as ações com fluxos oncológicos seguros, afinal, pacientes que tratam doenças oncológicas, hematológicas e imunológicas não podem esperar.

Fluxos seguros no hospital

Para consultas o paciente pode se dirigir diretamente ao ambulatório com a utilização de máscara. No local é verificada a temperatura e o bem estar geral dele.

Existe uma triagem exclusiva para casos suspeitos em que a pessoa apresente: febre, dificuldade para respirar e dores no corpo.

Em todos os setores do IBCC Oncologia há medidas para limitação e distanciamento um dos outros. São ações adotadas tanto nas recepções como em salas de espera, refeitório, elevador e demais ambientes do Hospital.

O IBCC Oncologia tem uma Unidade específica para pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19 totalmente isolada com leitos, UTI, atendimento e elevador exclusivos para essas internações.

No Centro Cirúrgico é realizada a testagem de Covid-19 em todos aqueles que possuem cirurgia agendada. Havendo qualquer risco de infecção pelo coronavírus a cirurgia é reagendada.

Os profissionais de todas as áreas seguem os protocolos de segurança contra a Covid-19, com troca de uniformes dentro do hospital, constante higienização das mãos, uso da máscara adequada para cada tipo de atendimento e equipamentos de proteção individual.

Cuidados em casa e no percurso

A Dra. Suelen Martins também aborda os cuidados que os pacientes devem ter ao sair de casa, que inclui higienização das mãos e uso de máscara de proteção facial.

”O paciente precisa já iniciar a higiene em casa: tomar banho, trocar de roupa, usar o álcool em gel, colocar máscara e ter o cuidado de trocá-la quando perceber que ela começa a ficar úmida. Leve sempre uma máscara extra e o próprio álcool em gel. As mãos ficam muito em evidência, podem estar ou ser contaminadas facilmente, por isso, é preciso evitar contato delas com objetos e pessoas. Caso isso aconteça, as mãos devem ser lavadas e se isso não for possível álcool em gel deve ser usado. Ao voltar para casa todo esse cuidado deve ser retomado: trocar a roupa, tomar banho, tirar a máscara e se higienizar para se descontaminar”, complementa a oncologista.

Números
Com as estimativas do INCA e calculando o prazo do início da pandemia em março, já se passaram mais de 4 meses.
“Com a informação de que por mês teremos em média 50 mil novos casos de câncer, já chegamos próximo a 200 mil pessoas nesse universo. Esses diagnósticos não deixaram de existir, mas não estão sendo realizados. No início da pandemia, as Sociedades Brasileiras de Oncologia Clínica e Cirurgia Oncológica recomendaram o adiamento de cuidados eletivos para quem já estava em tratamento e não teria impacto, mas a detecção é imprescindível que aconteça e o primeiro tratamento também”, destaca o cirurgião oncológico do IBCC Oncologia, Dr. Abner Barrozo.

=== <<<Com apoio de informações/fonte:  Assessoria de Comunicação IBCC / Selma Orosco >>

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